Sempre apaixonada por esportes, quando entrei na faculdade sempre dizia que gostaria de trabalhar escrevendo sobre esportes, maior ainda era minha vontade de falar sobre futebol. Alimentei e alimento essa vontade até hoje, mas foi quando pisei em uma redação que percebi que a gente gosta mesmo é da loucura diária, do clima maluco com um monte de gente doida ao redor.
Na minha turma nem todo mundo podia fazer estágio ou conseguia, mas eu faço parte do grupo que conseguiu e fiz estágio por quase três anos. Comecei a loucura do jornalismo no Correio Popular, jornal impresso de Campinas e foi vendo o pessoal que já era velho de casa que eu amei ainda mais a profissão.
É uma coisa de maluco. Definitivamente só maluco faz jornalismo, mas é uma delícia! É verdade que a profissão passa por um momento conturbado, a tecnologia avançada faz com que as pessoas achem que todo mundo ser jornalista, as informações vazam a toda hora... Apesar de tudo, a cada dia que passa eu tenho mais certeza de quem faz e segue na profissão, vai muito além de precisar trabalhar para pagar as contas, amor pelo o que produz faz com a profissão não morra, que o tesão não acabe.
Já ouvi muita gente encher o saco pela falta de diploma, nossa, que papo chato. Já vi muita gente dizer que qualquer um pode ser jornalista... E cada dia que passa tenho mais certeza que a nossa profissão é para os fortes. Ela é incrível, as vezes desgastante... Trabalhamos pra burro! Hoje, novamente no Correio Popular, eu posso dizer com todo o coração: não há nada mais emocionante do que um texto com seu nome saindo no site ou no papel, pode ser até no rodapé da página. A gente ama, adora e se revigora!
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