Da série: ''Por que você quis ser jornalista?"

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014


Quando contei aqui em casa que queria fazer jornalismo, ninguém me levou muito à sério, rs. Era muito novinha, acho que não tinha nem meus 16 anos. E até hoje, eu não sei de fato porque escolhi essa profissão, esse estilo de vida. 

Na infância, as brincadeiras preferidas eram aquelas que tinha papel, caneta e lápis de cor. Quase não ligava muito para boneca, raramente me importava em brincar com todas as poucas - umas 20 - que tinha em casa. 

Mas acho que o ponto de partida para o jornalismo, foi no final do Ensino Fundamental. Na semana "profissões", aprendemos todos os dias sobre alguma coisa. Inclusive o jornalismo. Me encantava aquela história de ser alguém importante para o mundo, ser quem passa a informação. Foi quando contei pra minha mãe e ela "pouco acreditou", mas me deu a maior força (mesmo querendo que eu fosse dentista!).


Cobertura da Manifestação em Campinas - 2013
Quando fui fazer um curso profissionalizante, no Senac, contei para todos que gostaria de fazer jornalismo. Ali foi minha primeira resposta positiva. Minha professora Sueli leu um texto meu, me pediu para apresentar algo e me disse que eu realmente teria chances ou que pelo menos deveria tentar. 

Já no Ensino Médio, sustentei a ideia e não desisti. Até que chegou o dia de entrar na faculdade. O tão sonhado o dia. Bati o pé aqui em casa e disse que gostaria de estudar comunicação. Conversei com alguns primos, também jornalistas, e estes me disseram para pensar bem. Afinal a profissão é desgastante. Mas era fácil notar o brilho em cada olhar. 

Entrei pra faculdade e me apaixonei. Estou quase me formando e não vou desistir. Confesso que quando ingressei no curso, tinha em mente escrever apenas sobre esporte, o meu amado futebol. Mas já no segundo ano de curso, fui parar na redação do Correio Popular (chance maravilhosa, onde conheci pessoas que ficarão para sempre na minha lista de amigos). Lá entendi que eu tinha que escrever sobre o que me pediam e precisavam, pelo contrário: rara vezes eu iria falar sobre o futebol.

Adorei meu primeiro emprego como jornalista. Tive a oportunidade de aprender muitas coisas a participar de muitas coisas e entendi porque todo jornalista é meio louco: porque toda redação é um hospicio. A cada dia que eu via a evolução, sentia mais prazer em escrever, ouvir histórias, contar. 


Entrevistando o Paulo André 
Hoje já mudei de emprego e passo pela minha segunda redação da vida. Completamente diferente. Agora eu trabalho no jornal impresso e no Correio passei pelo jornalismo de web e as videos-reportagens. Hoje, minha rotina é diferente e percebo todos os dias, que tenho mais e mais pra aprender.

Não há respostas para a pergunta "por que jornalismo". É jornalista quem gosta, quem nasce pra ser. Jornalista trabalha de domingo á domingo e vibra com uma manchete, com uma foto, com uma boa matéria. Ganha pouco. Trabalha muito. Tem que estar sempre atualizando e sabendo de tudo um pouco.

É verdade. Não é fácil, é corrido, é complicado. É uma raça difícil de lidar, mas hoje com toda certeza, é a raça da qual eu faço parte. 


Ser jornalista é ser meio ator, meio médico, meio advogado, meio atleta, meio tudo. É até meio jornaleiro, às vezes. Mas, acima de tudo, é orgulhar-se da profissão e saber que, de uma forma ou de outra, todo mundo também gostaria de ser um pouquinho jornalista


Sou jornalista sim, e dai?

Virgínia Alves 

O diário de uma (quase) ex gordinha: Estou achando que sou a "mulher Hulk"

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014




Todo mundo fala que quanto mais o tempo passa, mais a gente se acostuma com a rotina e com as dores da academia. E eu concordo com isso. Mas vocês precisam concordar comigo que a gente sempre quer mais, mais e mais.

Pois é. Essa semana quis dar uma de “Hulk” na academia. Na verdade, foi meio “sem querer”. Cheguei na academia no horário de sempre, lá pras 6h30. Como de costume, fui direto para a esteira e por uma (linda) coincidência começou a passar na ESPN, um especial sobre a história do Corinthians. Fiquei lá, vendo até o fim. Correndo em alguns minutos, andando na grande maioria.

Quando acabou, lá pra as 7h50, minha professora me perguntou: “Ué! Vai fazer só isso hoje? Ainda tem aula de pump+jump, vai fazer?” a super-poderosa aqui resolveu que faria mais 45 minutos de aeróbico. Resultado? Desci da “caminha do jump” nada mais, nada menos, que morrendo. Durante o dia, quase morri de dor. Doía até pra respirar, acredita?

Mas no dia seguinte, eu quis ser esperta ao dobro e falei pra professora que não faria exercício aeróbico, afinal, estava cansada. Resultado? Ela não sentiu pena de mim, nem um pouco. Pelo contrário. Já que não teria “aula especial”, eu teria que fazer os dois treinos que sigo na musculação. Em 50 minutos. Batimentos cardíacos? Lá em cima! Mais um dia cheia de dor.

Senti as dores, porque mereci senti-las. Mas no fim de tudo, me senti super orgulhosa por ter conseguido fazer tudo. E o resultado é claro, aparece cada dia mais. O músculo para de “ficar inchado” e aparecer só na academia e passam a aparecer em todas as horas do dia!

AH! Por falar em resultado, semana passada, quando postei a foto de um mês, um engraçadinho comentou que eu deveria mostrar os resultados com as mesmas roupas. Na verdade, ele foi bem sem educação, rs. E como eu não tenho pra esconder, afinal, não ganho dinheiro e  eu não preciso mentir nem pra mim e muito menos pra vocês, peço  licença de para postar a foto de comparação com a mesma roupa. No detalhe, que a foto foi tirada com 1 mês e mais 5 dias dessa minha nova vida. Por favor, comentem sempre que puder.


Um mês e 5 dias!

Um mês e 5 dias!

O fim de semana foi tranqüilo. Acho que não comi nada em exagero. Como eu disse eu tenho comido de tudo, a parte feliz do fim de semana é que me esbaldei de comer pipoca. Eu e o bem fomos ao cinema e eu amo pipoca. HIHIHI.

Ah!!! Lembra que eu disse que sempre encontro dicas de comida gostosa no Instagram? Então, essa semana encontrei um bolo delícia ~ prestígio ~ e um brigadeiro que estava com a cara divina. Assim que eu fizer, venho aqui dividir com vocês.

Antes que eu me esqueça, não gosto muito de macarrão, mas sou apaixonada por lasanha. N a sexta-feira, após a faculdade fomos jantar na casa de uma amiga. A Aninha ~ em minha homenagem e em respeito à minha dieta ~ fez uma lasanha de abobrinha! Ficou deliciosa! No lugar daquela massa gorda, que nos enche de gordura, entrou a abobrinha. E olha? SUPIMPA!!!!

E como se não bastasse a minha alegria, contei pra minha mãe e ela já conhecia a ideia, mas não fazia porque achava que seria perda de tempo... No domingo ela fez, só que no lugar da abobrinha colocou berinjela. Ficou uma delícia!!!  Quanto aos doces, no fim de semana comi chocolate branco, então durante essa semana é gelatina até o fim!!!!! 

Virgínia Alves

Não sei se o mundo é bom, mas ele está melhor desde que você chegou, Valentina

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Raio de luz! 

Valentina faz parte do grupo de “coisas” que acontecem por um acaso e iluminam nossa vida assim: da noite pro dia, literalmente. Sempre achei que não fosse ser tia, mas Deus me trouxe uma linda Valentina.

Conheci a Grazi – mãe dessa princesa – em um desses picos de altos e baixos da vida, sabe? Entre altos e baixos, várias, mas várias coincidências. Em pouco tempo, na época, passamos por muitas coisas juntas. Quantos perrengues. E até mesmo meu primeiro porre.

Grazi, sempre foi, acima das grandes diferenças, parecidíssima demais comigo. Em tudo. Brava, chorona, apaixonada... A Grazi mudou e me “deixou sozinha” em Louveira. Chata.

E foi em um dia comum, que a minha amiga me chamou no Facebook pra contar: “Amiga, tô grávida! Você vai ser tia!!”, assustei. E quase entrei em pânico, mas a danada me contou que já estava de quase cinco meses.

Valentina passou a ser o centro das atrações. A Grazi, literalmente, foi colocada de escanteio. Valentina já era linda na barriga. E que barriga! Valentina, foi apressada, nasceu antes e quase me matou do coração. Acho que nunca na minha vida, eu falei tanto com a Grazi.

A princesa nasceu antes do tempo, mas nasceu linda, perfeita. E a cada foto encheu meu coração de alegria, de paz. Valentina trouxe luz desde que “anunciou” sua chegada. Sou uma tia desnaturada, confesso, mas sou uma tia completamente apaixonada pela minha pequena Valentina.

Valentina veio visitar a tia ♥


Valentina mostrou logo cedo, que nasceu VALENTE. Presente Deus. Meu presente. Hoje, ainda continuo desnaturada, confesso... Mas com a Valetina aqui, confesso que ficou mais bonito, gordinho e gostoso de viver.

Eu fico maluca cada vez que uma foto da Gordinha aparece na internet. É muita gostousura em uma princesa só.


Valentina é linda, é sobrinha, é minha. Valentina renovou todos os laços  que eu e sua mãe construímos. Nos trouxe  luz, paz, sabedoria e ter alguém por quem lutar. Eu infinitamente, amo vocês

Valentina e mamãe 
Virgínia Alves 


A banda da minha adolescência não existe mais...

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014



Essa história de gostar de quem a gente nem conhece é engraçado. A história de você adorar, idolatrar e defender uma banda, um músico, um livro, algo que você gosta muito, é inacreditável.

Nos meus poucos 20 anos, muito músico bom, ruim, ator, apresentador, jornalista morreu. Pessoas que o mundo sentiu a ausência e sempre, sempre vai se lembrar. São as pessoas que morrem, mas não morrem, sabe?

E entre todas as pessoas que eu “vi” indo embora, existem três “recentes” que me fizeram chorar. Michael Jackson, Hebe Camargo e o Chorão.

Quanto ao Michael Jackson, eu não preciso falar muito. O mundo sentiu a morte do MAIOR e ÚNICO astro de todos os tempos. Até quem não gosta de Michael Jackson, gosta de Michael Jackson.

Hebe Camargo... Muita gente “crítica”, mas pra mim Hebe é a coisa mais fofa que aconteceu na história da televisão brasileira. Além de ser um ícone importante para a história da nossa televisão, Hebe era fofa. Carinhosa, carismática e um sorriso que eu jamais vou me esquecer. Quanta alegria!

Chorão... Acho que o Chorão foi algo que me entristeceu de verdade. A banda da minha adolescência já tinha passado por muitos altos e baixos, mas estava de volta. Todo mundo. Então, um dia eu cheguei para trabalhar e estava lá, às 6h50 da manhã, a notícia do dia: o Chorão morreu, o Chorão se matou. O Chorão se foi.

Foi neste momento que o “Chorão” virou “chorona”. A sensação foi quase a mesma de perder algum amigo próximo (o que infelizmente, eu também já perdi), alguém que me fez “companhia” por pelo menos uns sete anos, não estaria mais aqui. E não me diria e não cantaria as músicas bonitas que eu sempre gosto de ouvir.

Acho que gostava do Chorão, porque ele era uma pessoa polêmica, sincera. Sofri, chorei e não acreditei. Fui a muitos shows da sua banda. Muitos.  E meses antes da morte, tive a oportunidade de ir a mais um: A banda abriu o show do Linkin Park. Não era mais a mesma. Chorão já estava perdido em cima do palco. Mas eu amei mesmo assim. 

Champignon também não está  mais aqui. Outra morte difícil de entender. Os amigos de verdade, que brigaram, quase se mataram, como grandes amigos... Se  perderam no caminho e fez com a gente os perdesse também.


Não há explicação. Mas Chorão já na sua fase mais ou menos deixou uma música que diria tudo e parecia saber o que já estava pra acontecer. Eu sempre vou gostar da banda, quem é fã não deixa de gostar, não liga pro que os outros pensam... Sempre vou sentir saudades, mas e é claro que pra minha felicidade, um dia a gente se encontra

Virgínia Alves

O que eu aprendi com Hazel e Augustus: A Culpa é das Estrelas

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014




Já faz um tempo que o livro foi lançado, mas agora que vai virar filme a história conquistou os quatro cantos do mundo. Afinal, porque amar tanto, “A Culpa é das Estrelas”? Mais que isso: por que gostar tanto de John Green? John Green escreve fácil, conquista, convence, emociona.

Já o livro a “Culpa é das Estrelas”, as respostas são mais obvias ainda: a história de amor entre os dois adolescentes é a história que qualquer pessoa no mundo, gostaria de viver. Hazel e Augustus conquistam como a forma de que levam o amor, apesar de todas as dificuldades que passam. E resolvem passar juntos.

Conheci a história, o escritor e me emocionei há muito tempo atrás. O meu João chegava na faculdade paralisado, emocionado e a resposta era sempre a mesma: li mais um capítulo do livro. Confesso que achava exagero e tirava muito sarro.

Menos de um mês depois foi a minha vez. Peguei o livro emprestado e quem chorou MUITO fui eu. Não precisei nem de uma semana: devorei as páginas em dois dias. Chorei, sofri, me apaixonei por todos os personagens, mas é claro que o amor por Augustus tomou todo meu coração.

A história não é verídica, mas me fez pensar muito sobre a vida. Não vou contar muito, para não estragar a festa de quem ainda não leu. E o conselho é: leiam, chorem e se emocionem e isso tudo, antes do filme. 




Camiseta: Mimo do Bem ♥
Tenho certeza que nenhuma história de amor é igual a outra, assim como tenho a certeza de que nenhuma história como a de Augustus e Hazel irá existir. Mas além de descobrir que a minha vida “não é uma merda” – frase típica e presente nos dias de TPM -, com Hazel e Augustus aprendi que é importante amar, cuidar e fazer feliz quem está ao nosso lado todos os dias. Volto a tecla de que é preciso fazer feliz, ser feliz e fazer alguém feliz todos os dias. E acho que com Augustus e Hazel, aprendi ou pelo menos tento fazer todos os dias. Afinal,amor que é amor acontece só uma vez na vida e eu tenho a certeza de que já encontrei o meu

Se você quiser saber mais sobre a história, entra no blog da amiga Joana Masen, ela conta com cuidado e não estraga a festa de ninguém:

 A culpa é das estrelas - resenha


Virgínia Alves


O diário de uma (quase) ex gordinha: Dieta, academia e TPM

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014



Toda mulher sabe que tem dia que nada, NADA, além do chocolate resolve nossa vida, acalma os problemas e o coração... Mas e quando a gente está dieta, como lidar com a pressão?

Bom, como eu já disse pra você: se eu sinto vontade, eu como. Não “me mato”. É claro que tenho moderado e como já estou acostumando, quase não saio da linha. Isso quase não tem acontecido por aqui.

Mas desde domingo, estou mordida pelo “bicho da TPM”, esse insuportável. E quando esse bicho me pega, confesso, me dá uma vontade incontrolável de comer chocolate. Afinal, além de todo estresse que a menstruação traz, eu não posso nem comer mais? Não. Não posso.

Hoje além da TPM, acordei com uma cólica insuportável, e por isso, não conseguir ir à academia. A dor nesse mês passou dos limites. E por conta do “probleminha”, amanhã tenho que me esforçar o dobro.

Estou me virando entre as dicas que encontro no Instragram, as gelatinas e barrinhas de cereais que agora fazem parte da minha bolsa. Sei que eu disse que quando eu quero, eu como, mas existe uma explicação para não comer o chocolate em um dia como hoje.

No domingo, fui para São Paulo, assistir o jogo do Corinthians. Sai cedo de casa, tomei um café mais ou menos, uma pipoca no meio do caminho e parei no Pacaembu. Tudo errado. Quando o jogo acabou, às 18h, eu estava nada mais, nada menos que morrendo de fome. E como faz parte da rotina: passei no Mc Donalds. Comi um delicioso triplo, dividi uma batata e um suco de maracujá com o Bem.

Não fiquei com a consciência pesada, mas cheguei naquela fase de “balancear a alimentação”. Como de tudo, mas moderadamente. Se fosse há um mês, eu comeria Mc Donalds, todos os dias. Já que optei pela mudança, estou maneirando nas besteiras.

E por falar em datas, já fez um mês que optei pela vida mais saudável. A foto segundo meus amigos, mostra o pouco da mudança que já aconteceu. A foto de branco foi tirada no primeiro dia, a outra, exatos 30 dias depois.  Pra mim, apesar da mudança nas roupas, continua tudo as mesmas coisas, meus amigos, já acham que deu uma mudada. O que vocês acham?

A massagem também evoluiu, ainda não medimos de novo (acho que será sábado), mas consigo ver resultados nas pernas e nos braços. Também acostumei a tomar bastante água, minha pele e meu cabelo estão agradecidos, rs.


Um mês!
Pra terminar: hoje, como já disse, não fui pra academia. Resultado? Além de não queimar as calorias da terça-feira, estou morrendo de sono, indisposta. Apesar de amar dormir, devo confessar: acordar às 5h40 tem me deixado mais disposta a encarar essa vida maluca de jornalista e estudante.  Acordem! Corram! Andem... Movimentem-se! 

Virgínia Alves

Troco uma balada por uma arquibancada

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014




Gostaria de deixar claro pra vocês que sou a "estranha" da turma. Enquanto todas minhas amigas se prepararam para ir na balada, eu vou pra cama cedo no sábado: no domingo tem jogo no Pacaembu.

Sempre gostei muito de futebol, mas depois que cresci e comecei a aprender de fato sobre o esporte, eu me apaixonei. E durante toda a minha vida, em todos esses poucos 20 anos, acompanhei, torci, sofri e amei cada dia mais o clube que meu coração escolheu: o CORINTHIANS.

Eu vou de arquibancada pra sentir mais emoção! 
Quando pequena, não dava para ir ao estádio. Minha mãe com medo, preferia e decidia por mim, que o certo era ver da televisão. Mas quando cresci e aprendi que o Pacaembu é “logo ali”, o amor cresceu, ultrapassou qualquer barreira e agora marco presença em 99% dos jogos em que o Corinthians é mandante.

Nunca gostei de balada. É certo que algumas vezes, a gente topa a ‘bagunça’ pra acompanhar algum amigo, pra comemorar o aniversário de alguém. Mas minha bagunça preferida é estar naquele lugarzinho, qualquer espaço do Pacaembu. Em um campo de futebol.

Estar ali: de short e tênis, cabelo amarrado, a cara vermelha de tanto sol. Gritando, pulando, na chuva... E confesso, que muitas “amigas/amigos” já ficaram bravos, alguns deixaram de falar comigo, porque não abro mão de uma ida no Pacaembu.

O que é mentira, eu abro sim. Deixo de ir quando eu trabalho, quando acontece algo que impossibilita que eu vá até lá... Mas por favor, entendam uma coisa: Jamais trocaria um Pacaembu por uma balada, um churrasco ou coisas que realmente, podem esperar “uma semana a mais”.

Virgínia Alves 

Valentine's Day: Já me acostumei com a sua voz, com teu rosto e teu olhar...

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014




Já diria minha sogra: somos dois bobos. Dois bobos que viajam até São Paulo para ver o Corinthians, que se matam para ver jogos juntos, que andam pra e pra baixo, que não desgrudam.

Bom, vou começar de novo. Do começo. O nome “João” é muito comum por aí, né? Existem vários, mas Deus resolveu que eu teria um João só meu e me entregou ele assim: na hora certa, no tempo certo e sim, com a idade certa.

Não imaginava que o João Oliveira, seria meu namorado. Nunca. Éramos amigos e só. Mas ele é meu namorado, uma hora ele virou. Virou meu namorado e alguém com quem enfim, eu passei a fazer vários planos. Entre eles: a forma como eu quero minha casa e o nomes dos meus três pimpolhos.



Nunca tive um amor platônico pelo meu João. Pelo contrário, aprendi a gostar do meu João aos poucos, no dia-a-dia e devagar. E acho que graças à relação saudável e tranqüila que construímos, hoje eu tenho o maior  amor do mundo. Além de maior, mais bonito, mais sincero e com a certeza de que quero estar pra sempre com o meu João. Não foi fácil, não foi difícil: foi natural. E por isso e entre outros mil motivos, além de maior, eu tenho o melhor amor do mundo.

Hoje é Valetine’s Day, mas o meu João me mostra todos os dias, em GRANDES e DISCRETOS detalhes que nosso dia é todo dia. Não fazemos nem muito, nem pouco, um pelo outro: fazemos o necessário.


Encontrei alguém que me suporta chata, doce, alegre, de TPM. Alguém que quando está longe, consegue está perto e alguém por quem me apaixono imensamente todos os dias. E que mostra a cada minuto que tudo é recíproco. E alguém que eu suporto comprando coisas inúteis, que pula e que grita... Que é o meu João, o meu menino. Todo dia é dia de se fazer feliz, de ser feliz e fazer o meu João feliz.

Amor, Não há nada melhor do mundo do que ficar horas sem fazer nada. Do que fazer aquela viagem maluca, de comer, comer, comer... Não há nada melhor do mundo do que dormir no seu colo, enquanto você assiste aquele seriado chato. Não há nada melhor no mundo do que a confiança, que juntos nos conseguimos construir. Não há nada melhor do mundo, do que saber  que passamos e vamos passar muitas coisas juntos, sentiremos saudades e ter a certeza de que estaremos juntos, realizando todos os sonhos... “Todos esses muitos que a gente tem!”


Vou parar de escrever, senão não paro nunca mais, mas prometo que farei de tudo para te ver feliz por pelo menos, mais 60 anos... Eu amo você

Com carinho, Virgínia Alves, sua pequena. 



Da série: "Entrevistei alguém que gosto muito!"

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Eu ainda não comentei nada sobre o Corinthians neste blog, por dois motivos. O primeiro é que eu faço parte de um blog, onde só falamos de futebol  e também tenho um que para falar apenas do Corinthians . Mas meus amigos no “Quem Sou”, fizeram questão de comentar esse meu amor incondicional pelo time do meu coração.

Não. Não vou falar de futebol aqui, hoje gostaria de dividir com vocês a experiência que deixaria qualquer um feliz: quando a gente pode entrevistar alguém que admiramos, gostamos, somos fãs!

E o zagueiro Paulo André – que anunciou a saída do Corinthians ontem – é um desses meus ídolos. Além de jogar bola, o moço é culto, bonito, simpático e artista plástico... Muito amor, né?

Então, Paulo André lançou seu livro “O jogo da minha vida”, em Campinas e como trabalhava no jornal Correio Popular, pedi (sim, na cara de pau) pra “chefa” me deixar cobrir o lançamento.  Acho que nunca fiquei tão nervosa na vida! O cara que vestia a camisa do meu coração, que eu admirava por todos os projetos, estava ali... Na minha frente e disposto a falar comigo, tirar foto e dar um abraço.


Dia feliz! 


Não foi fácil. Se eu sou tipo de pessoa que já fica nervosa quando ligam uma câmera, imagine minha situação câmera+Paulo André, porém, eu “vendi a pauta” pra minha editora e precisava levar a matéria pra redação. Tremi, errei e me emocionei.

E ele? Teve toda a paciência do mundo... Respondeu pelo menos duas vezes as minhas perguntas, pousou pra foto e autografou meu livro. E sem dúvidas, quando entreguei a matéria para revisão fiquei com a sensação de felicidade e satisfação. O texto escrito com tanto carinho, precisou de uns ajustes ali, outros aqui, mas ficou ótimo!



Essa é mais uma das coisas que só a profissão que escolhi, pode me trazer. Bater aquele papo, mostrar que sabe do assunto e que realmente conhece seu ídolo... E melhor: mostrar pra ele.


Paulo André, é culto, simpático, artista plástico e paciente, merece toda a sorte  lá do outro lado do mundo. Vou sentir saudades, rs. Com certeza, agora vou acompanhar o futebol chinês... Afinal fã que é fã, acompanha o ídolo onde ele estiver! 

Virgínia Alves

O diário de uma (quase) ex gordinha: Retorno

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014



Foco, força e fé!
O ano de 2014 começou todo diferente, corrido e mais feliz. Após uma viagem sensacional com o João na virada do ano e comer MUITO na cidade linda, Monte Verde-MG, resolvi que já que teria que mudar de vida em razão do novo emprego, resolvi que voltaria a praticar exercício físico e que daria um jeito de gostar de musculação.

Encontrei uma academia em que além da musculação, eu poderia fazer diversas aulas, entre elas: Spinning, Jump, a famosa Zumba e muito mais, além do preço caber no bolso! Melhor que isso? Só dois disso!

E entrei com tudo pra vida "mais saudável". Resolvi que não tomaria mais refrigerante e há um mês ele não faz mais parte da minha vida (pra mim, uma vitória!). De férias da faculdade, passei a ficar pelo menos três horas por dia na academia. E em duas semanas, alguns pequenos resultados já começaram a aparecer. Aquela calça jeans que não entrava: entrou! Fiquei super feliz! Além das aulas e da musculação, aderi à massagem modeladora e adorei... Faço uma vez por semana. Barato, barato, não é... Mas também já vi alguns resultados. E não poderia deixar de citar que uso um termogênico para me ajudar na queima de calorias. (Não vou postar o nome, porque cada pessoa tem seu "tipo certo" e o ideal é procurar por um médico). 


Infelizmente comprei uma daquelas sapatilhas assassinas, que me machucou de verdade e fiquei pelo menos umas duas semanas impossibilitadas de ir na academia. Não aguentava nem pisar! E passei uns dias na casa da minha sogra (onde tem milhões de sorvetes, comi um absurdo)! 

Mas apesar de tudo, já estou bem melhor e hoje consegui voltar a academia. Com um desafio novo: as aulas voltaram e estou indo bem de manhãzinha! Eu poderia acordar às 7h30 todos os dias, mas optei acordar às 5h40, pegar um ônibus, chegar na academia às 6h30 e me exercitar até às 8h20! 

Confesso que como fiquei parada, meu corpo hoje tá dolorido, mas fiquei feliz em ainda estar "aguentando tudo". Gostaria de deixar claro para vocês, que resolvi emagrecer por questão de saúde e as vezes precisar dar uma corridinha básica no Pacaembu... Já que muitas vezes eu e o João perdemos hora. Tava difícil! Mas a minha saúde, apesar de estar gordinha, encontra-se em 100%. 

Como tenho jornada dupla, trabalho+faculdade, fazer exercicio me deixa mais disposta a encarar tudo isso. E já que estou no último ano, prestes a me formar, resolvi que estarei linda e bela para a festa de formatura!

Não deixei de comer nada que gosto. Se eu sinto vontade, eu como. Mas estou focada e nas primeiras semanas já tinha perdido 2 KG. Quando sinto aquela vontade insuportável de comer doce, procuro dicas no Instragram...As gelatinas sempre vencem! E o site da amiga Carol Ruiz, tem ajudado bastante... Porém, toda mulher sabe que tem dia que só o tal do chocolate resolve!  

Foco, força e fé: realmente são as palavras de ordem! E espero que um dia, o título semanal seja "O diário de uma ex gordinha", sem o quase! 

Virgínia Alves

"O que falta neles é o amor, o amor pelas pessoas, porque a gente não faz isso"

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

A foto retirada da página "Jornalismo da Depressão" 
Para o primeiro texto no blog, confesso que gostaria de ser mais alegre, mas diante dos acontecimentos, não será possível. A frase acima é de Arlita Andrade, mulher do cinegrafista que morreu após ser atingido por uma bomba, durante uma manifestação, no Rio de Janeiro.

O que aconteceu no Rio, o Brasil todo já está cansado de saber e eu não preciso relembrar. Mas a vontade de escrever sobre o assunto veio quando notei que mais um colega de profissão nos deixava em razão da grande violência. Mais um que morreu fazendo o que gosta.

Quando entrei na faculdade, lá em 2011, uma professora durante a aula nos disse: “depois de Polícia Militar, jornalista é a profissão que mais morre no Brasil”. Frase pra se pensar, né?

O que aconteceu com o cinegrafista Santiago, é triste... Porque só é jornalista e fica na profissão tanto tempo, quem realmente gosta do que faz. Jornalista tem isso mesmo, sabe? De gostar de adrenalina, de querer as melhores declarações, as melhores imagens... E por conta disso, hora ou outra, acaba sendo pego de “surpresa” pela violência. E o melhor ou pior de tudo é que todo jovem quando entra no mundo do jornalismo, tem um desejo só: de ser super-herói, de salvar o mundo.

Santiago não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital (Arquivo Pessoal)
O caso de Santiago ficou conhecido no Brasil todo e de acordo com os “Black Bloc”, foi “sem querer”. Nem todos os casos são expostos na mídia, todos os dias, mas diariamente os jornalistas são hostilizados na rua. Seja porque as pessoas querem aparecer, seja porque não querem.

Sendo jornalista presenciei a seguinte situação: o telefone na redação toca e “manifestantes” nos avisam de um protesto em uma determinada praça de pedágio. Colegas de trabalho se deslocam até o local e quando chegaram lá, foram quase impedidos de registrar a “manifestação”. Tipo, oi? De manifestação não tinha nada. O que acontecia no local era uma verdadeira cena de guerra. Fogo, gás de pimenta e gritaria pra tudo quanto é lado.

Voltando à frase "O que falta neles é o amor, o amor pelas pessoas, porque a gente não faz isso", a dor de Arlita é enorme. Mas a frase pode ser dita por nós, pelos jornalistas.

É claro que, como em toda área, pode ser que exista um jornalista “filho da puta”, mas a grande maioria só pensa em transmitir uma coisa boa para sociedade. Independente do veículo em que trabalha, nem que seja pelo Facebook, o jornalista vai dar um jeito de mostrar os dois lados da história. Sempre.

É certo que todos os estudantes de jornalismo, os grandes jornalistas, a massa “jornalística”, está de Luto com a morte de Santiago. E de certa maneira, com medo de sair para cobrir o que para nós, são as melhores pautas: aquelas em que o povo quer dizer algo.

E não é certo. Não é certo eu ter medo de cobrir um julgamento, porque posso ser agredida. Uma manifestação porque os vândalos – sim é esse o nome – podem me atacar. Ir fazer qualquer pauta em uma periferia e ter que chegar com “carro frio”, porque o chefão do tráfico  pode não gostar. A gente sabe que o perigo está aí, para todo mundo, não somos bestas. Mas a violência acontece sempre por alguma razão e é exatamente isso que a gente quer entender, mostrar e tentar melhorar. Afinal,  há espaço para todo mundo... E por favor, tenham mais amor, mais compreensão, porque a gente não faz nada contra ninguém... Na verdade, somos mais uma “turma” lutando pelo bem... 

Virgínia Alves 


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